domingo, 29 de junho de 2008

Subida do Douro




Como já disse, eu vou de férias muito tarde e então prometi deixar uma pequena mensagem e foto da minha autoria das minhas saídas de fim de semana ou feriados, que já fiz este ano.


Aí vai a primeira---A subida do Douro na Primavera---


Quem ainda não fez, faça este percurso, ou subida ou descida de barco, com almoço a bordo, depois regresso ao ponto de partida de comboio...Mas ele há lá paisagem mais maravilhosa que as margens deste Nosso Douro Vinhateiro!!!

SANTOS POPULARES


Cascata de S. João


Já se foi o Santo António
Já lá vai... o S. João
O S. Pedro está p´ra ir
Lá se vai a animação!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Estou de volta


O que é bom acaba depressa!

Deixo... para partilhar convosco, uma das maravilhas da Jamaica.

As cataratas "DUNNS RIVER" (fotografia da minha autoria)
(Se clicarem na imagem ver-se-á melhor)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Vou mudar de ares

Despeço-me até breve de todos os colegas e professores da Usama e que a nossa festa seja um grande êxito, melhor que nunca, embora eu não possa assistir.
Para todos os meus agradecimentos e também aos ROTÁRIOS que a todos nós proporcionaram aquisição de conhecimentos e momentos de óptimo convívio.
Para a Terezinha Cruz e marido um agradecimento muito especial, como principais responsáveis por tudo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Divagando

Tarde quente
E só meu olhar desperto
No corpo quebrado
Tampo negro da mesa brilhando ao sol
E a secar no pires
Gotas do amarelo limão
Carioca doce
Ainda o olhar conspícuo do outro
Que sonha guloso
Com boca de romã
Tarde quente
Atrás da montra do café
Vermelho o nariz do empregado
Que já arrasta os pés
Viseu ambígua
Unico refúgio contudo
Ruas estreitas onde me perco
Olhando sem fim as montras
Um gelado - três sabores
Chocolate baunilha limão
Que mais eu quero
Minha existência sala de espera
Tremendamente paciente
Ainda sou?

domingo, 22 de junho de 2008

Tradições do S.João na minha aldeia...


De todos os Santos Populares, o S. João sempre foi o mais festejado na minha aldeia, embora não seja o seu Padroeiro e nem sequer tem imagem nos altares da capela.

Nos meus tempos de menina e moça a noite de S. João era pequena para se tomar parte em todas as brincadeiras, hoje apenas prevalece a de "saltar a fogueira".

Apanhavam os rosmaninhos que à noite e ao outro dia iam ser queimados nas cheirosas e fumentas fogueiras. Toda a juventude alinhava a saltá-las desde o cimo ao fundo do povo e ao mesmo tempo iam jogando a "panelinha", sendo esta de barro, atirada de um para o outro de costas. E assim se iam partindo várias panelinhas ao longo da noite, sempre que ela ia ao chão.

Também nessa tarde, era cortado um pinheiro , chamavam-lhe "vareleiro"por ser esguio e alto, revestiam-no com vides e palha e no cimo atavam-lhe com "nagalho" de palha um cântaro de barro com um gato dentro.Depois erguiam o pinheiro no largo da capela e a partir do fundo ateavam o fogo ...Estão a ver a crueldade do acto???......Quando o fogo chegava ao atilho, o cântaro estatelava-se e o gato ...pernas para que vos quero...

Felizmente esta barbaridade já acabou há largos anos!

A rapaziada "roubava" os vasos mais floridos das escadas e mirantes das senhoras e colocava-os à volta dos fontanários.

No dia de S. João a festa continuava e normalmente acabava já noite alta com um bailarico ao som do realejo.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Ainda o endereço de imagens

O que dá vida ao blog é haver vários pontos de vista.
E até mudar de opinião quando se não tem razão.
Neste caso, a pesar do nosso professor ter uma visão diferente da minha, eu não consigo compreender ... e por isso não mudei a minha.
É mais um trabalho a dificultar a participação...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Visita ao Museu Colecção Berardo


Nunca estudei, frequentei ou tive qualquer participação activa em Artes.Quer isto dizer, que para além do que vou ouvindo na Comunicação Social, não sou a pessoa indicada para fazer um pequeno resumo da exposição que tive oportunidade de visitar no último fim de semana. Não sei mesmo usar linguagem adequada. Por tudo isto, que me desculpem as pessoas mais entendidas.


Na nossa deslocação ao Centro Cultural de Belém, fomos visitar o museu que acolhe a colecção Berardo. Nele apreciámos exposições temáticas de pintura, escultura, arquitectura, ...


Viajámos pela história das artes plásticas, desde o Século XX até aos nossos dias: figuração, surrealismo, minimalismo, arte pop, etc..


Reconhecemos e analisámos obras de Picasso, Miró, Dali, Mário Cesariny, Paula Rego e outros.


No final da tarde ainda tivemos oportunidade de recordar uma História mais antiga, recuando até ao Século XV com a visita à Torre de Belém, essa pequenina jóia, marco da saída do cordão umbilical para novas paragens; ao Padrão dos Descobrimentos, em homenagem a esses bravos marinheiros que tiveram a coragem de partir para o desconhecido e ainda ao Mosteiro dos Jerónimos que, pela sua grandiosidade, ficará a atestar para sempre a grande Epopeia do Povo Português.




A foto é da minha autoria, tirada a parte de uma obra de "Pintura - Escultura" da Colecção Berardo"

terça-feira, 17 de junho de 2008

Camões


Como a maior parte dos colegas, aprecio muito este grande Poeta! Por isso aqui vou reescrever um dos seus poemas que é intemporal.

Perdigão perdeu a pena

Perdigão perdeu a pena

Não há mal que lhe não venha.


Perdigão que o pensamento

Subiu a um alto lugar,

Perde a pena do voar,

Ganha a pena do tormento.

Não tem no ar nem no vento

Asas com que se sustenha:

Não há mal que lhe não venha.


Quis voar a uma alta torre,

Mas achou-se desasado;

E, vendo-se depenado,

De puro penado morre.

Se a queixumes se socorre,

Lança no fogo mais lenha:

Não há mal que lhe não venha.

Maria

Maria , és como um raio de luz,
Que me ilumina e me ama.
És como a estrela da manhã,
E como o luar da noite,
Que guia sempre o meu caminhar.
Maria , tu és fonte de vida e fonte de amor.
Mmaria , quando rezo ''Avé Maria'' ,
Sinto-me aconchegada no teu regaço de mãe.
Maria , tenho uma prenda para Ti:
O meu coração e o meu amor por Ti,
Por Jesus , pela minha família
E pelos meus amigos.

Ainda Camões

O que eu disse referia-se apenas aos Lusíadas.
Pelo contrário todos gostavam da lírica que é maravilhosa, fácil e profunda ao mesmo tempo. Das redondilhas saliento "Descalça vai pera a fonte-Lianor pela verdura;-Vai fermosa, e não segura" e continua, é muito conhecida. E dos sonetos aquele de que mais gosto:

Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.

Os dias,na esperança de um só dia,
Passava, contendando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começa de servir outros sete anos,
Dizendo:- Mais servira, se não fora
Pera tão longo amor tão curta a vida!

Em catorze versos canta o poeta, uma bela e completa histótia de amor contrariado e de engano.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Vento Primaveril

Já se foi o triste Inverno

Cobrem-se os campos de flores

Vem aí o tempo terno

Belo e cheio de odores.



Engrinalda-se a terra

Volta a andorinha ao beiral!

Pastores andam pela serra

Torna-se em jardim o faval...

O sol refulge, em céu d'anil

Com os seus raios brilhantes

Maio renasce, papoilas mil

Entre trigais verdejantes .

Com trinados de encantar

Pintassilgo e rouxinol

Não se cansam de cantar

Ao Criador, seu Farol...



domingo, 15 de junho de 2008

Junho


É verdade! Junho é um mês...cheio!
No mês de Junho decorrem várias efemérides.
Começa com o dia da Criança...Como eu recordo, com alguma nostalgia, esses festejos ao longo de tantos anos, na escola, com as minhas crianças! Sim, porque também eram minhas!
Segue-se o dia Mundial do Ambiente...E por falar em ambiente, lamento que quando se apela e (muito bem)...à reciclagem do lixo, continuemos a não ter ecopontos suficientes, nos bairros da periferia da nossa cidade! Será que estamos mesmo todos sensibilizados para a separação do lixo?
Vem depois o dia de Camões e das Comunidades Portuguesas...Neste dia, para além dos discursos que pontualmente, passam nas televisões, não deveria haver mais divulgação, da obra deste Grande Poeta Soldado? Por exemplo através do teatro, da música...
Chega mais tarde o Verão...Para além de tudo de bom que esta estação nos proporciona ...como descanso, férias, viagens, não posso deixar de lembrar o flagelo dos incêndios florestais! E penso que quando eu era criança, raramente havia incêndios. Por que seria?
Por fim, vêm os festejos dos Santos Populares...Festa e folia para alegrar os nossos corações e esquecer por alguns dias, as agruras deste conturbado tempo.
E assim o mês de Junho chega ao fim... em festa!
Mas prestem atenção ao provérbio:

Se o vento bailar, em noite de S. João, vai tardar o Verão!

Camões

É um tema inesgotável.
Da sua obra constam "os Lusíadas", "as líricas" e o "teatro", sendo este pouco conhecido e ainda menos reppresentado.
Da forma como no meu tempo se ensinavam os Lusíadas toda a gente que conheço ficava com vontade de nunca mais os ler. A divisão das orações eram um degredo... Para mim tornou-se um livro de consulta. Embora admire muito algumas passagens de que destaco O Velho do Restelo, O Adamastor e a Ilha dos Amores, sendo que esta última parte não fazia parte dos Lusíadas de estudo. E como o fruto proibido é o mais apetecido todos procuravam um exemplar que a incluisse.
Daì a minha preferência pela lírica que considero a mais bela e a melhor de toda a sua obra.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Aprendendo Mirandês


Mira-me, Miguel
Cumo stou de bonitica!
Saia de burel,
Camisica de stopica.

Tengo três meninos
Num tengo que le dar,
Pongo-me a oubi-los
A ensina-los a beilar.

Tengo três oubeilhas
Mais ua cordeira,
Quiero me casar
I num acho quien me queira!

Beila, Pedro, beila!
Senhora quiero pan!
Beila mais um pouco,
Que lhougo te el daran!

Bamos a la cama!
Bamos a drumir
You lhiebo la manta
You lhiebo l candil!

Bi benir la gaita
I l gueiteiro nó
Oh que pena tengo
No miu coraçon!
Tengo jeriboilas
Guisadas cum patatas
Bamos a come-las
Que san buenas e baratas!
(canção de autor descohecido)


Actualmente, em plena recuperação, o Mirandês vai ocupando o seu lugar junto às suas gentes pois a história de um povo faz-se com aquilo que a estória lhe deu para o bem e para o mal e faz parte da sua própria identidade.


Miranda do Douro foi uma cidade importantíssima no tempo dos Romanos, que lhe deram o nome de Conticum, depois de Paramica e por fim de Seponcia. Conquistada pelos Árabes em 716 , estes deram-lhe o nome de Mir-Andul donde deriva Miranda. As origens da povoação poderão estar num castro da Idade do Bronze.
Teve forais dos dois primeiros Afonsos, em 1136 e 1217, e de D. Dinis, em 1286. Este rei amuralhou-a, acastelou-a e nessa mesma data, elevou a povoação à categoria de vila"ad perpetuam".


Miranda do Douro é sede do concelho, formado por 16 freguesias que se estendem por uma superfície de 484,08 quilómetros quadrados.


Durante todo este percurso foi-se constituindo um conjunto de palavras como...fidelidade, constância, poder, vitória, ardis, guerra, humildade e riqueza que demonstram a raça, o querer e a forma de estar dos mirandeses.
(Pesquisa da Internet)

Sugestão...

Depois de uma conversa entre alguns colegas da turma,sugeríamos que sempre que publicássemos textos,excertos,frases,pensamentos...de outros autores, livros,revistas etc, fossem identificados como tal no final do trabalho.
Aguardo comentários.
Muito obrigada.

Penélope

Com ágeis e finos dedos
Toalha de linho bordava
Cada ponto era um sonho
E sonho não acabava.

Linda toalha que era
Tão rica tão trabalhada
Penélope bordava enquanto
O seu marido esperava.

Mas os anos decorriam
E Ulisses não chegava
Em Ogígia prisioneiro
Nunca mais se libertava.

Um dia a casa chegou
Depois de grande Odisseia
Vinha tão cansado e velho
Que ninguém o conhecia.

Penélope que sempre o ´sperava
Não se deixou enganar
Toalha de linho bordada
Pôs na mesa p´ro jantar!

domingo, 8 de junho de 2008

É Tempo Grande!







Quando chega o dia ainda na noite,
Quando vem a noite ainda no dia!


É Tempo Grande!

Quando o clarear fica distante do entardecer,
Quando o Sol tem uma viagem longa a fazer!


É Tempo Grande!

Quando o viajante pela manhã parte descansado,
Quando chegado à noite vem extenuado!


É Tempo Grande!

Quando a seara recebe um beijo de amor,
Muito prolongado feito de calor!


É Tempo Grande!

Quando a uva mostra um belo brilhante,
Presente do Rei Sol seu amante!


É Tempo Grande!

Quando a Lua e o Vento passeiam abraçados,
Trocando carícias muito enamorados!


É Tempo Grande!

Quando tu questionas, meditas, repensas,
Fazes escolhas, acreditas e avanças!


Agradecimento

Ao Dr. A. Tavares e ao Dr. A. Ferreira agradeço o C.D. do IV Encontro de Universidades Seniores em Matosinhos, que muito apreciei e que irei recordar muitas e muitas vezes.
"Vale bem a pena andar na Usama" com pessoas tão prestáveis e simpáticas!
Um grande abraço.

A vida

.Todos nós somos plantados em determinado momento e lugar, Honra o carácter sagrado do tempo da tua vida,No teu jardim particular.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Advertência

Não comentes, nem rias
Corpo vivo neste cemitério imenso.
Que nunca eu escute a tua voz!
Que se não quebre, jámais,
O encanto desse olhar tão vivo.
Não cometas o insensato crime
De esgotar em mim
A expontânea e pura fonte
Do meu alegre sorriso.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Força Amiga !

Fatinha, hoje terminamos as aulas de informática e com grande pena nossa! Todos enviamos beijinhos e desejos de rápidas melhoras .

Meninos

Ontem foi o dia das crianças; hoje deixo o meu poema triste para os mais tristes
dos Meninos, àqueles de que não se fala.

Meninos

Ergo por vós meu pranto
Meninos da Nicarágua
Que vivendo horrores
E comendo só mágoa
Nunca sabeis sorrir.
Meninos que as Mães da Pátria
Escorraçam...
-É na lixeira dos pobres
Que procurais sustento
È no calor dos ratos
E purulentos detritos
Que Bébés adormecem...
Meninos da Nicarágua,
Odiais o Mundo que vos olvida
E não consola.
Continuareis escondendo o rosto,
As feridas, a fome,
Num providente e imundo
Saco de cola!


domingo, 1 de junho de 2008

Ser...Criança


Não me lembro de nascer
Queria lembrar ser petiz!
Saber o que sente uma criança
Quando chega... aqui.
Quando deixa o paraíso
Quando esbarra com a luz...
E grita... a protestar
Quero ser feliz!

Não me lembro de crescer
Queria lembrar ser petiz!
Saber o que sente uma criança
Com fome...com frio
Sem carinho...sem amor
Maltratada...ao abandono...
E grita... a protestar
Quero ser feliz!

Dia da Criança.


Hoje, a minha mensagem tem como fundo o Jardim de Infância da minha terra.

Apelo aos pais, educadores, professores, profissionais de educação, tribunais e sociedade em geral que Os Direitos Das Crianças Sejam Uma Realidade.

Porque

As Crianças São O Melhor Do Mundo.