ACORDAR, SER NA MANHÃ DE ABRIL
A BRANCURA DESTA CEREJEIRA;
ARDER DAS FOLHAS À RAIZ,
DAR VERSOS OU FLORIR DESTA MANEIRA.
ABRIR OS BRAÇOS, ACOLHER NOS RAMOS
O VENTO, A LUZ, OU O QUE QUER QUE SEJA;
SENTIR O TEMPO, FIBRA A FIBRA,
A TECER O CORAÇÃO DE UMA CEREJA.
(Eugénio de Andrade)
A BRANCURA DESTA CEREJEIRA;
ARDER DAS FOLHAS À RAIZ,
DAR VERSOS OU FLORIR DESTA MANEIRA.
ABRIR OS BRAÇOS, ACOLHER NOS RAMOS
O VENTO, A LUZ, OU O QUE QUER QUE SEJA;
SENTIR O TEMPO, FIBRA A FIBRA,
A TECER O CORAÇÃO DE UMA CEREJA.
(Eugénio de Andrade)
2 comentários:
Apenas duas quadras e definem mais um grande poeta português.
Confirmam a minha velha opinião por muitos partilhada de que Portugal se pode orgulhar de tantos geniais poetas, desde sempre.
E amigo João, como ele exalta de forma genial as coisas simples: a cerejeira , as suas flores e o seu fruto que lá para Maio nos deliciará todos os sentidos!
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