«Fora, a chuva, na vidraça,
Bate devagar, de manso»
É, cada gota, com graça
Pérola que se disfarça...
E guardá-la não alcanço.
O horizonte se escurece.
Cai em nós a nostalgia.
A nossa alma se estremece,
Na chuva que do Céu desce
Numa estranha sinfonia.
Na quimera que me enlaça
E onde o meu olhar não canso...
Uma vida a mim se abraça.
«Fora, a chuva, na vidraça,
Bate devagar, de manso.»
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6 comentários:
Muito Belo...este poema!
Não me canso de o ler.
Nanda, à medida que ia lendo o teu
poema,ia-me envolvendo nele e de repente não é que consegui guardar uma pérola?
Está muito bem guardada,podes crer.Em breve oferecer-ta-ei.
Beijinhos
fatinha
Nanda, à medida que ia lendo o teu
poema,ia-me envolvendo nele e de repente não é que consegui guardar uma pérola?
Está muito bem guardada,podes crer.Em breve oferecer-ta-ei.
Beijinhos
fatinha
Tão bonito que até a Fatinha conseguiu guardar uma pérola da metáfora!!!
Gostei muito da utilização de "de manso" que torna a rima mais difícil mas foi muito naturalmente conseguida. Isto revela um poema muito bem trabalhado.
Queridas amigas com tudo o que vou lendo daquilo que vós escreveis como me sinto pequenina mas ao mesmo tempo feliz de vos ter como verdadeiras Amigas......
Abraço-vos com ternura EU......Gami
Olha Nanda mas esquecendo ..a gota esperando ver a pérola que a Fatinha guardou....
Aqueles fritos devem ser mesmo muito bons!....
Perdoai a minha brincadeira.
Beijinhos
gami
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