«Fora, a chuva, na vidraça,
Bate devagar, de manso.»
É, cada gota, com graça,
Pérola que se disfarça...
E guardá-la não alcanço.
O horizonte se escurece.
Cai em nós a nostalgia.
A nossa alma se estremece,
Na chuva que do Céu desce
Numa estranha sinfonia.
Na quimera que me enlaça
E onde o meu olharnão canso...
Uma vida a mim se abraça.
«Fora, a chuva, na vidraça,
Bate devagar, de manso.»
Bate devagar, de manso.»
É, cada gota, com graça,
Pérola que se disfarça...
E guardá-la não alcanço.
O horizonte se escurece.
Cai em nós a nostalgia.
A nossa alma se estremece,
Na chuva que do Céu desce
Numa estranha sinfonia.
Na quimera que me enlaça
E onde o meu olharnão canso...
Uma vida a mim se abraça.
«Fora, a chuva, na vidraça,
Bate devagar, de manso.»
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