terça-feira, 6 de outubro de 2009

Meandros

Diamante, a lágrima,
Sulcou
O rosto que a dor endureceu.
De súbito quis ser,
Afago e carinho.
Quis ser
Senhora do tempo.
Se o fosse...
Não te deixaria singrar sózinho
O sinuoso meandro
Que inevitável ruma
Ao mais ténue do esquecimento.

In Korinto, 08

5 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
joao loureiro disse...

Assim que li este comentário mandei um mail ao nosso professor para o retirar e que mandei também a todos os meus contactos.

joao loureiro disse...

O poema é muito profundo. Gostei muito.
A repetição é para sublinhar...

gami disse...

Muito lindo Lu,Beijinhos

dina disse...

Oh! Se a lágrima tivesse esse poder!
O sofrimento neste mundo seria bem mais ténue!
Muito belo, este poema.