sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

EU CONSIGO...


Eu consigo
Ver teus olhos, no céu...

Eu consigo
Ver teu sorriso, nas estelas...

Eu consigo
Ouvir a tua voz, na brisa da manhã...

Eu consigo
Sentir o teu respirar, perto de mim...

Eu consigo
Tocar-te no infinito...

Eu consigo
Abraçar-te, para te sentir...

Eu consigo
Beijar-te, quando já não estás...

Eu consigo
Amar-te, mais do que sou capaz...

"A pensar na Fatinha"


Para a nossa querida "amiga" Fatinha...
Aqui deixo aquele abraço... cheio de afecto e carinho
... com o desejo de boas melhoras.
E que esta imagem que eu acho maravilhosa...
...seja um suave alento para o seu nobre e doce coração!

Um beijinho da amiga Dina.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Internet

Tenho tido a internet avariada.
Consegui agora que funcionasse.
Não sei até quando!!!
Aproveito para cumprimentar todos colegas.
Se a m/ inernet continuar a funcionar continuarei a dar o meu modesto contributo.
Um grande abraço a todos(as).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Linda a neve!


Eram flores brancas...
A bailar no claro céu!
Flocos ... de fria neve
A cobrir o chão ao de leve.

A natureza resplandece!
Linda, gélida, tão pura...
Vestida de sumptuoso manto!
Um quadro, pintado a branco.

Qual pintura deslumbrante
Magia dos meus sentidos...
Deixou-me alegria na alma,
Voltei criança, na noite calma!

Um despertar mais feliz...
Empurrou-me até à janela
Levou-me... para o jardim
E o boneco de neve sorriu p'ra mim!








terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Passeio pelo Alto Minho.


V. N. de Cerveira

A V. N. de Cerveira,

D. Dinis deu o foral,

É uma vila hospitaleira,

Do norte de Portugal.


Foi Terras de Cervaria,

Tem no brasão cervo possante,

Reis e príncipes fizeram montaria,

E levaram troféus imponentes.


Dos franceses te livrou,

O forte que te circunda,

Quem subiu ao monte desfrutou,

De uma paisagem que deslumbra.


Viana do Castelo

Viana , Princesa do Lima,

De beleza sem igual,

Tens o porto, a doca e a marina,

E maior romaria de Portugal.


O Monte de Santa Luzia,

Ex-libris da cidade,

Mas é à Senhora da Agonia,

Que os Minhotos juram fidelidade.


Valença

Valença e as suas muralhas,

Já nos protegeram dos franceses,

E nos pouparam a batalhas,

E a sofrer outros reveses.


Nas tuas sete igrejas está patente,

O fervor religioso dos teus habitantes,

Deste guarida e passagem,

Aos que para Santiago seguiam viagem.


Ponte de Lima

Ponte de Lima brejeira,

Tu respiras alegria,

Enfeitada vais à feira,

Tens Zés Preiras na romaria.


Ponte romana,pelourinho,

Centro histórico de valor,

És a jóia do Alto Minho,

E ofereces gastronomia de sabor.


Caminha

Avisto Santa Tecla em Espanha,

De cá Camarido e Santo Antão,

É uma beleza tamanha,

Que guardo no coração.


Os teus monumentos preciosos visitei,

A Torre do Relógio,a Casa dos Pitas, o Chafariz da Praça,

Mas foi na cachorrada da Igreja Matriz que me fixei,

E constatei o motivo da divertida chalaça.*


*Está uma figura com as nádegas descobertas voltadas para Espanha.

domingo, 18 de janeiro de 2009

ENIGMA















Quisera ser enigma crescente
vida quente mas ausente
de silêncio ousado e estridente
de quem não chora e não sente,
Quisera ser água pura
sem forma e sem cor
p,ra não sentir dor
nem agastura,
Quisera ser vento
que leva o tempo
num voo alucinante
pela vida errante,
Quisera ser livre e intemporal
na terra esquecida
que me foi prometida
em segredo total,
Quisera ser banal
tocar o irreal
numa carícia ideal
duma realidade actual,
quisera ser assim
dentro e fora de mim
mas com este sonho vitual
quem sou eu afinal?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Está frio lá fora!


Está frio ... lá fora!
O tempo é cinzento, envolto na melancolia
Da tarde que desliza sem demora.


Está frio ... lá fora!
A tarde suspensa na cortante aragem...
Convida a fazer coisas sem marcar hora.


Está frio ... lá fora!
No aconchego deste meu recanto...
Nem o sol... me levaria daqui agora!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O DIA EM QUE CAIU NEVE EM MANGUALDE


Farrapos branquinhos
De neve esvoaçando
Traziam carinhos
Os rostos beijando

Pareciam flores
Que se desfolharam
Pétalas de amores
Que longe voavam.

Caíam do céu
Leves muito belas
Fragmentos de véu
De noivas singelas.

Foi do infinito
Que veio a brancura
Branco tão bonito
Cheio de ternura.

O frio foi tanto
Mas com tanta beleza
Cobriu com um manto
Esta natureza.

Foi único foi lindo
Este panorama
De neve caindo
Algodão em rama.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Para todos os Pardais

Não querendo que as aves morram
De fome e com frio atroz...
Deixei-lhes à disposição
Um saco cheio de arroz.

Venham todos ter comigo!
É fácil achar meu jardim:
Na Quinta de S.Cosmado
Basta perguntar por 'Mim'

(O vizinho, está zangado
As aves comem-lhe a horta.
Algum pardal estonteado
Que se enganou na porta.)

E a paga que me dão?
:Acordam-me com seus gorgeios
Proclamando gratidão
Cantando de papo-cheio!

E não quero Dona-Dina
Que por eles sofra mais...
Mande todos ter comigo:
Ao Paraíso dos Pardais!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Manhã de Janeiro


Primeiro domingo
De Janeiro.
Olho pela janela...
Avezitas saltitantes,
Irrequietas, esvoaçam
Por instantes...
Daqui para ali
Só elas sabem o que procuram...
Em voos rasantes.

Em bando...
Um após outro,
Os pequenos pardais,
Na figueira perfilados,
Debicam os troncos nus
Em movimentos desconfiados.
E nervosos...
Na manhã orvalhada
Só eles sabem o que procuram...
Lá nas alturas.

Na Natureza ainda dormente
Que nada tem para oferecer
Apenas ervas...
Teimam em crescer.
E ali pousados,
Vão juntinhos
E organizados
Procurar algo p´ra comer
Só eles sabem o que procuram...
Uma plantita no relvado
Ou um bicho mal acordado...!?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009