domingo, 4 de janeiro de 2009

Manhã de Janeiro


Primeiro domingo
De Janeiro.
Olho pela janela...
Avezitas saltitantes,
Irrequietas, esvoaçam
Por instantes...
Daqui para ali
Só elas sabem o que procuram...
Em voos rasantes.

Em bando...
Um após outro,
Os pequenos pardais,
Na figueira perfilados,
Debicam os troncos nus
Em movimentos desconfiados.
E nervosos...
Na manhã orvalhada
Só eles sabem o que procuram...
Lá nas alturas.

Na Natureza ainda dormente
Que nada tem para oferecer
Apenas ervas...
Teimam em crescer.
E ali pousados,
Vão juntinhos
E organizados
Procurar algo p´ra comer
Só eles sabem o que procuram...
Uma plantita no relvado
Ou um bicho mal acordado...!?

3 comentários:

Anónimo disse...

Apartir de agora os teus e os meusjá sabem para onde ir.
Os teus de GPS e os meus com um aviso bem dado.
Ò menina Lu há que comprar mais arroz não vão os pobres coitados dpois duma estafa destas ter fome.
È bom brincar recordando os nossos tempos de mmenina e moça!
beijitos.Maria da Graça

eugénia disse...

Desta terra de mar, vai um grande abraço bem salgadinho para as gentes de Mangualde, que, nesta altura do ano,estão rodeadas de geada fria, mas no seu coração não há frio, não, há um calor tão contagiante que chegou até cá e fez o sol brilhar mais forte.Obrigada.

Leça da Palmeira

joao loureiro disse...

Poema muito apropriado à época.
A princípio pensei que era uma antecipação da primavera porque eu não percebo nada de aves!!!
Muito interessante.
Por mim, aprendi mais alguma coisa.