sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

FASCÍNIO


Pouca terra...Pouca terra...
Que fascínio!
Desde que pequenina...eu era.
É o comboio a passar...
Ora depressa!
Ora devagar!

A fugir de gare em gare
Na longa linha apitar...
Vai deixando para trás
Os verdes prados...
Com cavalos a pastar.
A serra a tocar as nuvens...
O rio de pedra em pedra a saltar.
As casas no vale perdidas
E as árvores, a caminhar!

Acompanhado pelo céu...
Ora cheio!
Ora vazio!
Ao destino quer chegar
Sem tempo p'ra descansar!

3 comentários:

joao loureiro disse...

Com este poema a Dina volta aos tempos da sua juventude.
É bom regressar aos velhos tempos...
que deixam saudade e relembram felicidade.
Bonito como sempre.

Anónimo disse...

Que belo panorama mostra esta imagem!
Muito inspirada, como sempre.
Linda,vivida e sentida esta poesia..
Um grande abraço e bom fim de semana.
Mirita

Anónimo disse...

Como eu também gostava de ver e ouvir o combóio! são recordações que nunca esquecemos,e,com este lindo poema, parece que estou sentada no monte e ver e ouvir tudo de novo.Obrigada Amiga.
Parabéns