terça-feira, 1 de abril de 2008

Outra Paisagem

Furioso rio
Veloz,extenso
Águas de esperança
A correr moribundas,
Exangues...
De fraga em fraga
Batendo...
Águas, só mágoas.
E de tantas lágrimas
As margens submergindo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Até que enfim,começa a mostrar essa veia poética...
Muitos parabéns!Continue...

dina disse...

Que diriam os nossos bisavós... sobre este mesmo rio?

Oxalá sejam águas de esperança...para bem dos nossos bisnetos...!

joao loureiro disse...

Este seu poema além de ser muito bonito tem que se lhe diga...
Além de ser verso branco que é sinal de modernidade, eu tenho uma interpretação, que farei de casa, para não perder muito tempo na aula.
Depois espero que me diga se essa interpretação estará certa para a poetisa.Até por e mail... para jloureiro13@gmail.com

joao loureiro disse...

A minha prometida interpretação:
O rio furioso e veloz transporta águas de esperança,mas moribundas.
Mas de fraga em fraga,só mágoas e
tantas lágrimas,que com elas engrossa de tal ordem que de exangue,passa a transbordar...
Parece-me que a colega estaria muito pessimista na altura...
O poema parece-me muito bom e muito dramático...Acertei ?

dina disse...

Acho que com a poluição dos nossos rios, a colega Lulu tem razão para estar pessimista! O estado de muitos rios.. é mesmo preocupante!