quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sem Idade...



Sem idade...
Aqui, chegamos... sem pressas
A este mundo a correr...
Com tanta pressa a viver
Sem tempo...
À felicidade!

De tanto...tanto correr
Se esquece de dizer
Quanto...ama de verdade!
De ver... seus filhos crescer
E a juventude...perder
Sem tempo...sem idade!

Neste mundo...tão ausente
Que apenas vive, em si...
Só importa o seu ter!
Se esquecendo...de ser...
Numa vida alucinante
Sem tempo...de outro dever!

O dever...de olhar o outro
Que cai ao peso dos anos...
Da doença...e crueldade!
Que só pede algum carinho...
Mas é deixado... esquecido...
Num lar de rostos...sem idade!

1 comentário:

fatinha disse...

E´uma verdade que arrepia.Concordo que a lufa-lufa dos mais novos,a correria ao longo do dia não deixe
tempo para cuidar dos pais, quando
estes já deram todo o seu esforço e por vezes até os bens que com tanto esforço conseguiram,para serem depositados nos lares,onde permanecem à espera que chegue o dia da partida,onde poucas vezes são visitados.E´uma dura realidade!