Certo dia, pelo campo a passear...
Por entre as ervas tenras e verdinhas
Uma bela flor, eu fui encontrar!
Decidi meu passeio, continuar...
E muitas outras lindas florzinhas
Ali cresciam...para eu contemplar!
Parei, para sua beleza, admirar!
Elas eram de mil cores pintadas
E o seu perfume, eu podia cheirar!
E nesse instante, pus-me a pensar:
Aqui neste campo, tão sozinhas!
Quem será que as vem tratar?
Resolvi...uma, outra e outra apanhar
E então com muito, muito jeitinho,
No meu jardim, as iria plantar...
Com muito amor, as irei regar,
Elas viverão belas e felizes
O meu jardim... é de encantar!
Abelhinhas...seu pólen, irão tirar.
São tão delicadas, as minhas flores!
Com as borboletas, irão brincar!
Segredos... me contarão ao acordar!
Tenho agora, tantas amiguinhas...
Lembrei-me: tenho de as baptizar!
4 comentários:
Assim, bravias formosas
Só campo bem se dão
Se as puser em canteiros
Concerteza morrerão.
Não se importe,que flor do campo,
Não quer por nós ser regada.
Só a água que Deus manda,
Não precisa de mais nada.
Entretanto, Donadina
P'lo seu jardim se passeia
Com cheirinho de flores
Seus sentidos inebria.
?Mas alguém já reparou
Que neste cultivo de amor
Ela é no seu jardim
A mais bonita Flor?...
Relevo a cara amiga
De outra opinião, ter!
Mas só morrem no canteiro
As que não querem viver!
Quanta honra...para mim
A uma flor comparada
Assim...colega Lulu
Me sinto lisonjeada!
Neste inspirado versejar,
Entre as silvestres e as dos canteiros,
Apenas desejo felicitar,
Os zelosos jardineiros.
Um poema campestre, bem bonito
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