domingo, 15 de junho de 2008

Camões

É um tema inesgotável.
Da sua obra constam "os Lusíadas", "as líricas" e o "teatro", sendo este pouco conhecido e ainda menos reppresentado.
Da forma como no meu tempo se ensinavam os Lusíadas toda a gente que conheço ficava com vontade de nunca mais os ler. A divisão das orações eram um degredo... Para mim tornou-se um livro de consulta. Embora admire muito algumas passagens de que destaco O Velho do Restelo, O Adamastor e a Ilha dos Amores, sendo que esta última parte não fazia parte dos Lusíadas de estudo. E como o fruto proibido é o mais apetecido todos procuravam um exemplar que a incluisse.
Daì a minha preferência pela lírica que considero a mais bela e a melhor de toda a sua obra.

3 comentários:

dina disse...

Estranhei ninguém se ter lembrado do Grande Camões! Mas só houve um pequeno atraso.
Tal como o colega João Loureiro, também eu fiquei traumatizada com a divisão das orações, apesar de sempre ter gostado bastante de Português! Ainda bem que as metodologias se alteraram, porque daquela forma era impossível apreciar tão bela e grandiosa Obra!

Anónimo disse...

Eu cá para mim saltei o Camões. Apanhei o antigo 5º ano no 25 de Abril e as aulas foram poucas. Lembro-me de dar os "Esteiros" e não os Lusíadas. Depois no secundário demos a lírica. De forma que me "safei" de ler os Lusíadas". Mas essa parte da Ilha dos Amores devia ser interessante.Para ser cortada
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PS- Estes Professores apanham-se fora das aulas e mandam bocas.
Vamos lá a colocar mensagens. Caso contrário em Setembro fazem trabalhos de casa extras.

Anónimo disse...

Ainda bem que se lembraram
do nosso Maior!
É pena que só por obrigação
fosse lido...
Aqui vos deixo a "obrigação" de lerdes este soneto:

Vós que, de olhos suaves e serenos,
Com justa causa a vida cativais,
E que outros cuidados condenais
Por indevidos, baixos e pequenos;
Se inda do Amor domésticos venenos
Nunca provastes, quero que saibais
Que é tanto mais o amor depois que amais,
Quanto são mais as causas de ser menos.
E não cuide ninguém que algum defeito,
Quando na cousa amada se apresenta,
Possa diminuir o amor perfeito;
Antes o dobra mais; e, se atormenta,
Pouco e pouco o desculpa o brando peito,
Que Amor com seus contrários se acrescenta.

Camões