terça-feira, 10 de junho de 2008

Penélope

Com ágeis e finos dedos
Toalha de linho bordava
Cada ponto era um sonho
E sonho não acabava.

Linda toalha que era
Tão rica tão trabalhada
Penélope bordava enquanto
O seu marido esperava.

Mas os anos decorriam
E Ulisses não chegava
Em Ogígia prisioneiro
Nunca mais se libertava.

Um dia a casa chegou
Depois de grande Odisseia
Vinha tão cansado e velho
Que ninguém o conhecia.

Penélope que sempre o ´sperava
Não se deixou enganar
Toalha de linho bordada
Pôs na mesa p´ro jantar!

5 comentários:

joao loureiro disse...

Uma bela história de amor da clássica literatura grega.
Com uma lupa, nos tempos de hoje, ainda se pode encontrar por aì, alguma Penélope...
Mais aventureiros bem sucedidos do que heróis ainda vão aparecendo...

Anónimo disse...

No quarto verso da primeira quadra faltou uma
letrinha... parece que a comi.

Anónimo disse...

Bela história de amor com final feliz, embora muito sofrida.
E a minha amiga muito bem a recriou.
Ah!...Como estes enredos nos faziam sonhar na nossa juventude!!!

dina disse...

Bela história...e...belos tempos!!!

Anónimo disse...

Vim cá abaixo ao nosso blogger e aproveito para deixar um recado às minhas amigas comentadoras:
Sois umas românticas...atirando as histórias para saúdosos tempos idos.
- Sr.Loureiro, elas estão precisando duma lupa.